Provas Bíblicas da Impecabilidade da Humanidade de Cristo

Provas Bíblicas da Impecabilidade da Humanidade de Cristo
Atribuímos a Cristo não somente integridade natural, mas também moral, ou perfeição moral, isto é, impecabilidade. Significa não apenas que Cristo pode evitar o pecado (potuit non peccare), e que de fato evitou, mas também que Lhe era impossível pecar (non potuitpeccare), devido à ligação essencial entre as naturezas humana e divina. A impecabilidade de Cristo foi negada por Martineau, Irving, Menken, Holsten e Pfleiderer, mas a Bíblia dá claro testemunho dela nas seguintes passagens:
Lc 1.35; E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
Jo 8.46; Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?
Jo 14.30; Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim;
2 Co 5.21; Équele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.
Hb 4.15; Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Hb 9.14; Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
1 Pe 2.22; O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.
1 Jo 3.5. E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.
Apesar de Jesus ter-se feito pecado judicialmente, todavia, eticamente estava livre tanto da depravação hereditária como do pecado fatual. Ele jamais se fez confissão de erro moral; tampouco se juntou aos Seus discípulos na oração: “perdoa as nossas dívidas” (os nossos pecados). Ele pôde desafiar os Seus inimigos a convencê-lo de pecado. A Escritura até O apresenta como pessoa em quem se realizou o ideal moral,
Hb 2.8,9 Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas agora ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas. Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
1 Co 15.45; Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante.
2 Co 3.18; Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
Fp 3.21. Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
Além disso, o nome “Filho do Homem”, do qual se apropriou, parece dar a entender que Ele correspondeu ao perfeito ideal de humanidade.
Autor: Louis Berkhof
Fonte: Teologia Sistemática do Autor, Ed. Cultura Cristã.

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